Tabaco
Nicotiana tabacum
Uma herbácea anual, bienal ou perene, pubescente-glandulosa, robusta, de 50 cm até 3 m de altura. Emitem um odor ligeiramente acre e narcótico devido à presença de nicotina, um alcaloide volátil de sabor amargo e odor intenso.
As folhas de N. tabacum e os seus extractos e preparados são estimulantes ganglionares, com efeito estimulador complexo do sistema simpático e parassimpático.
A maioria dos historiadores considera o tabaco como sendo de origem americana, onde foi cultivado pelos indígenas, tanto da América do Sul como do Norte. Uma das hipóteses mais prováveis é a de que a planta teria surgido nos vales orientais dos Andes Bolivianos, região onde os primeiros cultivos teriam ocorrido entre cinco mil e três mil anos a.C., difundindo-se pelo território brasileiro através das migrações indígenas, sobretudo Tupi-Guarani.
No Brasil, no início do século XVI, os primeiros portugueses a desembarcarem no País já encontraram o cultivo de tabaco em quase todas as tribos indígenas. Para os índios brasileiros, a planta possuía caráter sagrado e origem mítica.
O tabaco era consumido de diferentes maneiras (comido, bebido, mascado, aspirado e fumado), mas o hábito de fumar predominava e esta forma de consumo acabou se difundindo pelo mundo ao longo dos anos.
O tabaco é o componente base e principal do rapé. Não existe rapé sem tabaco.
