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Angico (Yopo)

Anadenanthera peregrina

Uma árvore nativa da América do Sul e das Caraíbas, pertencente à família Fabaceae.
No Brasil, é conhecida como angico (nome que compartilha com Anadenanthera colubrina) ou angico-vermelho (compartilhado com Anadenanthera macrocarpa), entre outros. Porém, recentemente, o nome yopo, de origem ameríndia de países hispano-americanos, tem ganho popularidade internacional. As sementes da árvore são usadas em rituais de cura e como uma forma de entrar em contato com os deuses, há milhares de anos.

O Yopo é utilizado como medicamento e durante cerimónias espirituais, geralmente sob a forma de um pó que é inalado. Os povos indígenas da bacia do Orinocco na Colômbia e Venezuela utilizam yopo dentro da sua cultura, tal como as tribos da região amazônica do Brasil. Também nas Caraíbas, incluindo Porto Rico.
As primeiras descrições dos efeitos de Anadenanthera datam de 1496. Isto foi durante o período em que os europeus "descobriram" as Américas. Cristóvão Colombo soube que os "reis" destes índios estavam a tomar um misterioso pó de rapé, com o qual estavam apaixonados. Demorou pelo menos 400 anos até se tornar claro qual a planta envolvida. O etnobotanista americano W. E. Safford identificou-a como Piptadenia peregrina, agora correctamente conhecida como Anadenanthera peregrina. As sementes possuem bufotenina como principal constituinte em sua bioquímica.

BUFOTENINA
A bufotenina é uma triptamina, um alcalóide muito semelhante em estrutura química ao neurotransmissor serotonina e é encontrada em diversas plantas. Esta substância desempenha um papel muito importante no corpo que tem a ver com todos os tipos de funções vitais, tais como o humor, o desejo sexual e o padrão de sono.

Angico (Yopo)

 YAWARA RAPÉS INDÍGENAS

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